Thursday, August 03, 2006

Retiro Espiritual



O piu piu entra aqui e agora num retiro espiritual semi-forçado, semi-voluntário. Se volta, quem sabe? Talvez reencontre o seu zen, talvez se exile noutra dimensão, talvez encarne numa fénix...

Até um dia destes.

Monday, July 24, 2006

Cheerleaders Trifene 200





Trifene 200 para dores de "tomate"

De Trifene 200 sempre tive uma imagem negativa. E não a tenho por não ser uma mulher ao qual o produto sempre se quis dirigir apesar de ser um analgésico unisexo convencional. Não há nada de errado com o posicionamento de marketing do produto, bem pelo contrário. Num mercado em há 2 ou 3 analgésicos que dominam e são top reminders à frente de Trifene, um posicionamento estratégico como analgésico feminino aproveitando algumas características do produto (combate de dores menstruais) é muito bem pensado. Mas durante anos e anos neste analgésico notei vários erros comunicacionais por parte de quem gere a imagem do produto.

A farmacêutica Medinfar sempre teve um budget de comunicação elevado, única forma para combater a concorrência. O problema é que sempre lhes faltou algum bom senso para o gerir. Lembro-me de já ter visto em tempos idos anúncios televisivos e spots de rádio desta marca de um gosto duvidoso. Pirosos, fossem para quem fosse. Às vezes pensava se havia mesmo alguma agência de publicidade por trás ou se era tudo concebido pela empresa.

Procurar o endorsamento de uma figura pública feminina com que o público se identifique é excelente ideia para este produto. Que pratique desporto ainda melhor já que se entende a intenção de mostrar Trifene como um produto que leve a uma vivência normal, mesmo em situações mais exigentes como práticas desportivas. Elizabete Jacinto é há anos a aposta da Trifene. Mas penso que haveria melhores opções. Jacinto pratica um desporto viril é certo. Mas seguem as mulheres com atenção Rallies de Todo-o-Terreno? E o Lisboa-Dacar? Muito poucas, as fãs de Jacinto só talvez. Ora decerto que haveria mulheres no mundo do desporto que praticassem uma modalidade com que as mulheres tivessem uma maior paixão.



Agora vem-se a saber que Trifene 200 patrocina a equipa de cheerleaders do S.C.Benfica. Como? Um produto que sempre posicionou como um produto feminino passa agora a patrocinar uma das coisas mais machistas que há no desporto? É que são uma dúzia de raparigas atléticas que tentam excitar com acrobacias nos tempos mortos do jogo um estádio repleto de homens (e os telespectadores da SporTV, outro antro masculino). Ao que parece afinal a Trifene mudou inesperadamente a estratégia comunicacional.

Fui tentar perceber esta "troca-baldroca" e segundo Edite Santos, gestora do produto Trifene 200 "... o nosso apoio é transversal: vamos de Lisboa a Dakar com passagem por Benfica sempre a pensar no bem-estar e na melhoria dos cuidados de saúde dos portugueses, sejam eles adeptos do futebol ou de desportos mais radicais. A viragem para o mundo do futebol representa para a comunicação Trifene 200 uma mensagem que queremos sublinhar que é o facto deste fármaco responder de forma segura e eficaz às necessidades de ambos os sexos". Ah bom! Dantes tão preocupados com as mais "angélicas" das mulheres (não me sai da cabeça aquela vioncelista do anúncio deles) e agora subitamente viram-se para os "machos" que gostam de beber cerveja e cuspiriam com todo o prazer no árbitro. Está bem, e que tal terem feito uma transição de "target" de uma forma menos "radical" e mais suave? É que milhares de portugueses "machos" Trifene 200 sempre foi motivo de risada.

A Pubicidade de Trifene 200 dantes dizia "Porque há coisas que só as mulheres entendem: TRIFENE 200.". E eu digo que há coisas que só a própria Trifene 200 entende.

Saturday, July 22, 2006

Docs



Documentários: O Estado da Arte

O documentário parecia anos atrás um daqueles objectos que mais tarde ou mais cedo iria desaparecer perante um público cada vez virado para o lazer tanto no cinema como na televisão. Mas graças à massificação da televisão por cabo mundo fora isto não veio a suceder e ganhou lá o seu espaço.

Curioso é ver como os documentários tem ocasionalmente ganho espaço em salas nos últimos anos. Tímidamente começou-se com Microcosmos (1996) e vários documentários de vida natural/estilo Imax como a Marcha dos Pinguins (2005) que foi sucesso de bilheteira. Mas estes sempre pactuaram com o "vazio mental" praticado no cinema americano não sendo mais que puro entretenimento familiar. Mas certamente abriram caminho para outros mais incómodos como os manifestos políticos de Michael Moore que foram igualmente um sucesso. Depois surgiu o divertidos Super Size Me (2004) e Guinness Size Me (2005) abordando hábitos de consumo alimentar. Este ano além do documentário de que falo no post anterior já tinhamos tido "Who Killed The Electric Car" também abordando de certa maneira a ecologia. Além de parecer haver vagas temáticas de documentários há principalmente há agora uma maior aposta em temas mais sensíveis o que poderá significar que os distribuidores tem menos medo em exibir documentários mais ousados.

Isto é bom porque pelo inverso tem se assistido a um decréscimo qualitatitivo dos documentários exibidos em televisão. Aumentou é verdade o número de canais ditos documentais seja de biografias, sobre natureza ou até artes mas infelizemente essa massificação trouxe a "estupidificação" do documentário nos dias de hoje certamente tentando-o cada vez mais torná-lo o mais acessível aos telespectadores. Assim documentários sobre animais passam grande parte pela procura do animal mais venenoso, mais mortal, mais X, mais Y. Documentários históricos são meramente reconstituições de batalhas à "braveheart", à "gladiador" e sem muito sumo informativo. E os bio-documentários tentam quase sempre mostrar a podridão e a queda de alguma estrela. Até canais públicos como o Canal 1 quando passa documentários não foge ao sensacionalismo e oportunismo popular. Recentemente foi a vaga de documentários em torno do Código Davinci quando da estreia do filme. E esta semana dedicou-se a um ciclo de documentários catástrofe em quase prime-time. Uma atitude nobre mas que merecia melhores contéudos. Bons contéudos esses que felizmente vão existindo na 2:. Bombordo, A Alma e a Gente de Hermano Saraiva, o excelente Périplo - Histórias do Mediterrâneo com Miguel Portas entre outros bons programas documentais. Mas até na 2: assistimos a documentários como os da Discovery e National Geographic que piscam o olho a um lazer mais despreocupado.

Portanto podemos por enquanto considerar o documentário como tendo algum futuro como não parecia ter anos atrás. Documentários para "massas" coexistem com documentários mais "elaborados". A industria cinematográfica vai dando algum espaço para os documentários se afirmarem nas salas de cinema. Canais televisivos públicos vão transmitindo as várias espécies de documentários. E em Portugal até temos o previlégio de termos um festival, o DocLisboa (cada vez mais prestigiado apesar da ainda curta vida) dedicados a eles. Sendo assim venham mais "docs". :)

Docs by Gore





Verdades Incómodas

- Eu chamo-me Al Gore. Eu estive para ser o próximo presidente dos Estados Unidos.
(gargalhadas e aplausos na assistência)
- Eu não vejo onde está a piada.

Não, realmente nem tem piada. Al Gore é o presidente americano que o devia ter sido e não o foi. O mundo e até a América estariam certamente melhor. Isto porque Gore prefere preocupar-se como os reais problemas do mundo em vez de atribuir como Bush Filho todos os males do mundo a "terroristas" tentando eliminá-los onde quer que se encontrem. Pensar nos futuros problemas energéticos é para o actual presidente americano invadir países assegurando o controle das restantes reservas de petróleo. Toda esta obsessão terrorista aproveitando o medo do povo americano de um novo 9/11 sempre foi uma desculpa para a Casa Branca se alhear aos reais problemas económicos, sociais e ecológicos que o mundo (e o país dele) atravessa.

Dos políticos americanos, sempre gostei de Al Gore, que é um dos poucos políticos que me parece poder trazer uma nova esperança ao Mundo. Fiquei triste quando não foi eleito em 2000, mais triste de que x ou y tenha sido ou não eleito em Portugal. É que os EUA são o gigante em que as medidas de um presidente afectam o resto do Mundo e mais que qualquer decreto assinado por um presidente português afecta realmente Portugal. Vejamos os efeitos da Guerra no Iraque na nossa vida e a crise provocada. Mas infelizmente para o mundo os EUA são um país estranho onde o candidato com mais votos não tem direito a se sentar na cadeira da presidência como sucedeu na eleição Bush/Gore.



Promovido e apresentado pelo mesmo Al Gore de que falo anteriormente, An Inconvenient Truth, é um novo documentário exibido nos cinemas. Tendo como ponto de estudo as alterações climáticas mundiais, é um alerta de que não nos podemos distrair mais e finalmente temos de corrigir os problemas que o Homem provocou na Natureza. Para um americano, a hípotese de uma qualquer ilha ou cidade remota ser inundada provavelmente não lhes importa muito. Por isso Gore mostra também como o problema do aquecimento global afecta os americanos, aliás principais destinatários deste manifesto. Ao falar no porquê do furacão Katrina e de toda a praga de intempéries que os EUA ciclicamente sofre Gore espera inquietar os americanos. Gore explica-lhes as causas e as consequências de não se agir rapidamente. E faz-o não porque é um pessimista mas sim um realista criticando não só a passividade politíca dos dirigentes mundiais mas também o alheamento moral e etíco da Humanidade em geral.

Em Portugal parece que não está por enquanto prevista a sua exibição, esperemos ao menos que um canal generalista o transmita um dia. Mais informação e trailer em http://www.climatecrisis.net/

Wednesday, July 19, 2006

Rita + Joana + Teresinha





"me liga vai!"

Os sempre simpáticos senhores da Netcabo revelaram ao mundo em primetime televisivo o número de telefone (para quem não sabe e se julgue desesperado é o 213109910!) da Rita, da Joana e da Teresinha. Segundo a PT em apenas dez dias vinte mil cairam na esparrela de lhes telefonarem.

Mas o a oferta de assédio continua e agora até nos convidam a ir jantar com elas!

Cara Netcabo, só falta mesmo elas virem tocar ás nossas campaínhas! Não acham que as vossas meninas da Netcabo andam a ser muito... "atrevidas"?

Monday, July 17, 2006

100 Megas @ Netcabo



Tanto Mega para quê?

Acho piada a aquele rapazinho barbudo que no anúncio da Netcabo, meio sonolento nem dorme preocupado em fazer downloads a velocidades supersónicas. É irónico porque tendo um produto PT com tanto limite de tráfego, à velocidade de 2 Megas/s (na mais normal das hipóteses) não precisaria de fazer assim tanto sacrifício. Em dois dias os seus downloads possíveis já estavam despachados. Depois teria que fechar a torneira...

Segundo a M&P a foi apresentado aos jornalistas um projecto-piloto da TV Cabo em está a desenvolver para oferta de serviços de banda larga de 100 megas. Pelos vistos a PT anda a ficar preocupada com os 20 Megas do Clix...

Tendo em contas a sua política comercial, provavelmente a Netcabo quer é que os seus estimados clientes gastem os seu mísero plafond de tráfego internacional em vídeos youtube em vá lá, uma semana e ficar a cobrar as chorudas taxas de tráfego extra durante o resto do mês. Esta separação que somente a Telepac/Sapo/Netcabo (mesmo grupo/mesmas políticas estúpidas) usa por este mundo fora é tão rídicula tendo em conta que no resto da Europa nem sequer com limites de tráfego os utilizadores tem de se preocupar. Enfim, somos portugueses e graças ao Clix seu único dito "concorrente" que colabora fornecendo os mesmo preços e limites de consumos (se bem sem a patética distinção de tráfego nacional/internacional) lá vamos ficando na mesma. Passou anos e anos e o preço do serviço esse é que nunca mais baixa. Oferecem mais e mais mails, mais espaço para mails, mais velocidade mas quanto a preço e rídiculos limites estamos quase sempre na mesma.

Por isso queremos 100 Megas para usar onde???

Saturday, July 15, 2006

HDTV @ TV Cabo





Finalmente HDTV na TV Cabo...
(Post editado e revisto)

Sim, finalmente alta definição na TV Cabo... daqui a um ano... e se alguma operadora arranjar contéudos para o formato. Recorde-se que a Cabovisão já emite um canal por assinatura de HDTV possivelmente já há mais de um ano.

Anunciado no DN:

A TV Cabo garante que em Junho do próximo ano vai ter a sua rede preparada para transmitir em alta definição (HDTV), sendo necessário que as televisões e os programas sejam de alta definição. Além de adaptar a rede para alta definição e transmissão de voz, a TV Cabo investe na expansão da rede, pretendendo chegar em 2007 a 3,5 milhões de lares.

Anunciado na M&P:

PT Multimédia garantiu que a TV Cabo “está apta para o HDTV em Junho de 2007”, sendo que a partir o próximo mês de Dezembro “estará no mercado uma caixa alternativa” de descodificação do sinal de televisão analógico para o digital, “cujo fornecedor é a Thompson”. De acordo com as expectativas da PT Multimédia, o mercado português deverá ter 700 mil televisores de alta definição em 2007.

Friday, July 14, 2006

Portugal @ Xbox World Cup




foto: fifaportugal.com

Afinal a taça é nossa!

Enfim, por muito que queira não consigo me afastar dos posts que tem a ver com futebol. Na Xbox World Cup disputada em Berlim (num verdadeiro estádio), uma dupla portuguesa fez o que a selecção nacional não conseguiu, ou seja trouxe a taça do Campeonato do Mundo de Futebol cá para o burgo. Pena é que tenha sido a jogar numa consola Xbox o Fifa 06. Mas há muito mérito nisso. Defrontaram outras fortes 31 equipas mundiais e ganharam tudo o que podiam ganhar. Na final defrontaram o México (e afinal a profecia de uma final México - Portugal num episódio dos Simpsons era real!) e lá ergueram a taça. Quem não ganha com Cristiano Ronaldo e Figo ganha com um Miguel Dinis e um António Gomes. Parabéns aos dois.

PS - Dia 14 a SIC Radical irá dar um (breve) reportagem no programa Megafone sobre a final.

Jogos de Apostas Online @ PT





Uma aposta ganha...

O ano passado, como sabem, a liga portuguesa de futebol foi patrocinada por uma agência de apostas online passando a ser conhecida por liga "Bet & Win" ou "betandwin.com". Este facto foi uma vergonha já que é um grave abuso ocorrido no sector publicitário e no sector do jogo mas na verdade ninguém pareceu muito preocupado. A problemática do jogo online em Portugal agrava-se agora que o Sporting Clube de Braga vem anunciar que vai envergar nas suas camisolas publicidade referente à inglesa sportingbet, outro site de apostas online. O clube diz que ponderou legalmente todos os factores (tal como tinha dito a Liga de Clubes) e que está tudo conforme à lei. Ora, longe disso...

Anos atrás, quando ainda na universidade calhou ter de fazer um trabalho de Economia sobre o Jogo em Portugal e desde essa altura que estou a par das regras bem rígidas que gerem a actividade. Devido a ser uma matéria "sensível" é controlada pelo Estado como aliás penso que o deve sempre ser na procura de minimizar os seus riscos. Uma das regras é que só é permitido à Santa Casa da Misericórdia difundir publicidade com conteúdos relativos ao jogo. O problema é que a lei está desactualizada e não contempla ainda factos como a abertura ao mercado comunitário europeu e à Internet.

A empresa de apostas online aústriaca "Bet & Win" procurando novos mercados acenou á Liga de Clubes os seus milhões. Mesmo tendo provavelmente consciência da semi-ilegalidade que cometia a Liga aceitou o patrocínio milionário por três épocas aproveitando alguns buracos da lei como o vazio legislativo relativa à Internet e o facto de a empresa ter sedes em Viena e Gibraltar.

Não é preciso ser grande entendido juridicamente para perceber que o contrato é contra o espírito e essência do regime de jogo exclusivo que existe em Portugal. E até está lá preto no branco no artigo 21.º do Código da Publicidade: 1- Não podem ser objecto de publicidade os jogos de fortuna ou azar enquanto objecto essencial da mensagem. 2- Exceptuam-se do disposto no número anterior os jogos promovidos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Com mais lacuna ou menos lacuna jurídica o facto é que tal acordo atenta contra os interesses do Estado, da SCML e dos restantes entidades com interesses no jogo em Portugal. Aliás, sem muita supresa, tanto as comissões deontológicas que regem a publicidade nacional como os tribunais decidiram-se por considerar ilegal o contrato, mas absurdamente os tribunais não tomaram medidas para suspender o patrocínio e a publicidade da Bet & Win.

Com tudo isto, tais deliberações demoram um ano a ser proferidas e entretanto a Bet & Win conseguiu passar a "mensagem" já que durante o todo o campeonato a liga foi efectivamente apelidada pelo polémico nome. Aliada a uma carga publicitária intensa nos estádios de futebol e por conseguinte na própria televisão e ainda sites internet de desporto a empresa austriaca conseguiu publicitar os seus serviços o tempo suficiente para começar a angariar apostadores e despertar o interesse pelo jogo online em Portugal. A empresa e Valentim Loureiro "apostaram e ganharam" mesmo que a partir de agora o patrocínio seja obrigado a ser cessado.

Mas pelo andar da carruagem a próxima época arrisca-se a ser mais uma "Bet & Win". E para piorar as coisas já temos também um clube português com "concorrência" nas camisolas. O Estado e entidades competentes tem de rapidamente acordar e tomar medidas para legislar novas realidades. Se querem que o jogo continue a ser uma actividade resticta em Portugal há que tomar medidas quanto ao jogo online. Uma delas é actualizar naturalmente a legislação tanto sobre os privilégios do Jogo em Portugal como sobre a publicidade sobre tal matéria. Outra é de decidir rapidamente se permite jogo online em Portugal ou não. Se não o deixa que proíba que os cartões de crédito emitidos em portugal transacionem para contas de entidades de Jogo online. Se o vai começar a permitir então deverá cobrar a respectiva percentagem de imposto em apostas da mesma forma que o proíbiria. Envolve consenso com a Comunidade Europeia e as entidades bancárias/financeiras mas pode certamente ser feita. Aliás lá fora e depedendendo do país ora é permitido/proíbido por tais processos.



Sou em príncipio contra o jogo. Como acto de lazer em que se gasta umas moedas ou se aposta no Euromilhões ainda aceito. Como acto de tentativa de enriquecimento pessoal quase sempre resultando em depêndencia e ruína não. Mas tendo que existir prefiro que parte do jogo fique nas mãos de uma Santa Casa que sempre é uma organização social. Os portugueses apostando em casinos on-line e sites de apostas não contribuem um único centavo para o bem estar social nacional, além de estarem a dar o seu dinheiro a empresas internacionais. Se querem jogar na pior das hipóteses mais vale que o façam num casino. O dinheiro é certo vai parar às mãos de um tal Stanley Ho ou de um Grupo Solverde mas pelo menos parte dele (60% dizem) ainda vai para o Estado, a Autarquia e é usado supostamente para beneficiência social. Sendo "praga" ao menos que controlada.

Pior, em questões de ética, ver uma liga e um clube de futebol em que os seus patrocinadores ganham balúrdios por essas equipas ganharem ou mesmo perderem é de desconfiar. Se liga e clubes cometem ilegalidades jurídicas só para ficarem reféns dos milhões de jogos de azar não pisarão também a linha para servir interesses dos seus patrocinadores? Bem sê vê onde se chegou na Liga Italiana, terra dos campeões do mundo. Em Portugal, país do Apito Dourado, já sabemos o que a arbritagem é corrupta em interesse que certos clubes ganhem. Agora pergunto-me o que esses clubes, sempre com dívidas e passivo, não farão para tirar a corda do pescoço?

NOTA Soube que a partir de 1 de Agosto o complicado nome "Bet&Win" vai desaparecer para dar lugar à Bwin.com. Lá teremos uma liga bwin então...

Wednesday, July 12, 2006

Timor @ AUS #2





Viva Timor-Loroaussie! #2

Felizmente para Timor já tudo vai bem! Um amigalhaço da Austrália chamado Ramos-Horta já está no poleiro e a bandeira australiana já foi mesmo içada num local de soberania timorense (e não, não é photoshop!). É certo que perante protestos lá se retirou a bandeira mas pouco a pouco o país é quase deles. "A can of Fosters mate?"

Monday, July 10, 2006

Zidane @ Mundial 2006





Ceci c'est ma tête!

Finalmente tudo acabou! Regressamos todos à nossa vida miserável e Sócrates já não tem os fait-divers do Mundial de Futebol para disfarçar a crise na nossa vida. Um mês de excesso mediático de futebol na vida dos portugueses deve ser suficiente para que esta droga se dilua até ao começo da nova época de futebol. Os mais viciados terão sempre ainda os jogos clubistícos de pré-epóca muito ao jeito para os emigrantes .

Não preciso ser grande adepto ou especialista para perceber que foi um Mundial enfadonho. Jogar seguro, à defesa, à italiana, à grega foi a solução que muitas equipas adoptaram para chegar o mais longe possível. E a Itália, grande raposa matreira lá ganhou a taça. E nisso temos de lhes dar os parabéns. Até na forma como consegue insultar a irmã dum jogador.

E quanto a nós? Eu fiquei com um sabor agridoce. Chegou-se longe é verdade muito por mérito de também uma certa cautela defensiva. Muitos sentimos certamente que não se deu o melhor. Não encantou, não houve aquela magia de futebol espectáculo que tanto deslumbrava mas que infelizmente nos comprometia sempre dantes.

Mesmo usando a cabeça desta vez não ganhamos lugar no pódio nem prémios dignos de nome. Ganhou Ronaldo como esperado o prémio de melhor jogador jovem? Não, já que segundo a comissão técnica da FIFA tem pouco fair-play e por isso não merecia o prémio. Mesma comissão que no jogo Portugal-Inglaterra um inglês da mesma decidiu dar o prémio de "Homem de Jogo" a outro inglês porque "resistiu heróicamente" contra Portugal (comentário que foi retirado posteriormente do site da FIFA para não deixar má impressão. Pobre Ricardo, realmente as tuas decisivas defesas não valeram de nada para decidir o jogo. O problema é que és português...

Maravilhoso foi o mau nome com que ficamos neste mundial nessa imprensa internacional. Desde "batoteiros", "sem fair-play", "teatrais", "winkers", "divers" tudo foi chamado aos nossos jogadores e sobretudo a C.Ronaldo eleito bode expiatório do erro de Rooney e da sua selecção. É claro que de faltas que lesionam jogadores, pisões em "tomates", batatada em final de jogo, cabeçadas no peito, holandeses, ingleses, alemães e franceses (respectivamente) vão tentar não se lembrar, mas para um filho da puta dum português que se atira para o chão há sempre ódio que chegue.

E bravo, se o puto Ronaldo tem de pagar por não saber atirar-se para o chão (ganhou portugal algo com isso para sermos censurados? não!) Monsieur Zidane (que lá conseguiu marcar os seus golinhos no Mundial graças a penalties) foi expulso novamente em finais de Mundiais e deu um belo espectáculo de desportivismo na sua despedida. Recompensa? Toma lá o título de melhor jogador do Mundial. Como? Afinal é este o fair-play pretendido pela FIFA? Realmente, Ronaldo! Não mergulhes pá, nada de fitas! Dá mas é umas cabeçadas! E com força, compensa muito mais!

Sunday, July 02, 2006

Ricardo @ World Cup 2006





Sorry chaps!

"Muy quieto y pegado a su línea de gol, Ricardo se metió en una burbuja de paz mientras el mundo explotaba a su alrededor. La tortura de la rueda de los penaltis había invadido a los lanzadores, a sus compañeros y a los aficionados, pero nunca a Ricardo, que permaneció impasible, ajeno a las caras desencajadas, las bocas secas, las muecas de dolor. Paró tres penaltis."

CAYETANO ROS, El Pays

Classificaçao

Tuesday, June 27, 2006

Spider-man é Peter Parker





Homem Aranha sai do armário...

"I'm proud of who I am, and I'm here right now to prove it...Any questions?"

Não, a Marvel não foi tão longe como a DC ao anunciar pouco tempo atrás que a Batwoman se vai tornar lésbica. Mas finalmente, após tantos anos de luta do aranhiço por manter o seu rosto coberto, ele revelou a sua identidade ao mundo numa conferência de imprensa. Nada de especial para todos nós e uns poucos de personagens que sabiam quem ele era, mas a identidade do Homem Aranha sempre foi daqueles tabus que mantinha aquela eterna obssessão do seu patrão Jonah Jameson fazer tudo para o desmascarar. Ao que parece quando soube Jameson caiu da cadeira ou desmaiou. Até teve sorte, porque realmente para ele, isto é daquelas notícias de lhe dar um ataque cardíaco fulminante...

Notícia da revelação e detalhes explicando porque o fez

Sunday, June 25, 2006

Creative Zen V Plus



Querida, encolhi o...



Esfregamos os olhos mas não acreditamos. 44g... 4,4 de largura e 6,7 cm de altura! A Creative encaixou no novo modelo ZEN V PLUS todas as qualidades dos anteriores modelos mas agora com metade do peso e tamanho. Leitor MP3, rádio FM, gravador tanto com microfone como de fonte externa, 15 horas de leitura, visualização de fotos e vídeos, agenda pessoal, ecrã "rotativo", suporte para múltiplas lojas online. Está lá tudo e dependendo do modelo temos 1,2 ou 4 GB! E a Creative ainda goza com a Apple anunciando que que tem ecrã resistente aos riscos. E até no design, algo que os iPods parecem imbatíveis este Zen não fica muito atrás. Linhas curvas nos cantos para que deslize melhor no bolso, simples, minimal até nos controlos.



Apesar de parecer um produto arrasador, creio que irá provavelmente ficar bem atrás dos iPods em vendas, porque não acredito muito em ipod killers, tal a fama e prestígio que a Apple já conquistou. É um bocado a hístoria da Sony e do seu Walkman, muitos modelos doutras marcas eram claramente melhores mas nunca ninguém roubou o estatuto de nº1 da Sony. Este Creative é certamente uma maravilha técnica e novamente a Apple terá de se esforçar para fazer algo igual. Mas terá mesmo a Apple que se preocupar? Um iPod é um iPod, todos querem um, mesmo que seja um falível, problemático, caro (para o que faz ou seja quase nada) Shuffle...

PS Espero é que a Creative desta vez (os phones da imagem não são finais) se esmere em fazer uns auscultadores bonitos, porque já deviam ter percebido que são um símbolo de distinção e tem de ser necessariamente sedutores de usar.

Timor @ AUS





Viva Timor-Loroaussie!

Felizes então os que adbicaram da soberania do seu país por uns tostões pois finalmente tem tudo bem encaminhado. Não é que o raio do gajo não se queria ir embora? Agora com Alkatiri fora do caminho, Xanana (e a sua dama naturalmente), Ramos-Horta, a Igreja Timorense e a Austrália já podem escolher um testa-de-ferro a seu gosto. E justiça seja feita penso que logo logo poderão recompensar os australianos renegociando os acordos petrolíferos, já que Alkatiri foi mesmo muito sacaninha em prejudicar os interesses deles em benefício da nação timorense! É que alguém tem de pagar o exército australiano que lá foi fazer tanto de guarda-costas como de actores nas reportagens australianas não é? E não é que estiveram tão bem nas entregas de armas e nos comícios... E então nas patrulhas "laissez-faire"? Ado-rá-veis!!!



E pronto, que sejam todos felizes como sendo mais uma espécie de proctorado australiano. O povo bem pode todo continuar na miséria mas estou certo que os "amiguinhos" da Austrália vão todos disfrutar de uma melhor vidinha, porque é isso mesmo que importa aos dirigentes timorenses e naturalmente "amam" o seu povo. Viva o terceiro-mundismo!

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Friday, June 23, 2006

Pequenos Paraísos





Pequenos Paraísos

Há dias em que se repara nas pequenas coisas a que nunca damos valor. Onde moro, apesar de ser uma vila suburbana à saída de Lisboa e que conta quase com uma densidade de 19.000 habitantes/km2 (mais que Tóquio e mais que Macau) basta-me abrir as janelas das traseiras para ter a visão da foto. Poucos metros me separam de árvores onde habitam irmãos "pius-pius", de vegetação e do riso das crianças de uma escola próxima. Posso não ser feliz devido a esta pequena paradisíaca sorte mas pelo menos anima começar o dia e saborear um café com tal cenário...

Portugal vs Holanda @ F1





Portugal vs Holanda

Caramba, não é meu hábito falar sobre desporto mas é que há coincidências do diabo que fazem pensar.

Já todos sabemos que a selecção nacional vai jogar contra a congénere holandesa Domingo. Mas duas horas antes do jogo começar vai haver outro duelo Portugal-Holanda de contornos muito bizarros.

O nosso (e único) piloto na Fórmula 1 Tiago Monteiro tem tido os seus atritos com o "colega de equipa" holandês Christian Albers. O agressivo Albers tem tentado ganhar uma supremacia no seio da equipa e a rivalidade tem dado maus frutos. E o caldo ficou até entornado quando Albers na partida do GP do Mónaco "encostou" Monteiro contra os muros danificando o bólide do português. Isso custou a corrida aos dois já que se Tiago teve de ir ás boxes para reparações, Albers foi penalizado pelos comissários da corrida por conduta imprópria. Que belo "colega".

Mas esta semana, no Grande Prémio do Canadá, a tensão entre os dois é capaz de escalar para níveis insuportáveis devido ao Mundial de Futebol. Albers anunciou já que vai usar um capacete especial para apoiar o seu país e a selecção da "laranja mecânica" no Mundial. Ironia é que o piloto holandês (além de Monteiro) também tem de "apoiar" o nosso país devido a obrigatoriadades contratuais entre o ICP/Ministério do Turismo e a equipa F1 que o fazem ter no seu fato a palavra "Portugal" e o conhecido logo turístico de Portugal desenhado pelo artista José Guimarães.

Mas mais estranho se tornam as coisas quando também há rumores que apontam que logo após o Grande Prémio do Canadá (acaba a corrida, começa o futebol) será anunciada que a MF1 Racing (propriedade de um empresário e milionário russo) vai ser vendida à Lost Boys que é uma empresa... erm holandesa. Pobre Tiago, apesar do seu talento e das boas prestaçoes que tem feito (na medida das possibilidades técnicas da ex-Midland) o seu futuro vai incerto e complicado no seio da equipa dado que todo os previlégios vão ser dados certamente ao holandês. Esta semana nem quero pensar como será provavelmente a tensão entre os dois pilotos nas boxes. Esperemos que tanta "coincidência" holandesa não seja mau prenúncio.

Tiago (o da F1 e não o de futebol) como milhões de emigrantes portugueses por esse mundo fora deve estar a rezar. Reza para que haja um consolo e algo que se possa orgulhar mesmo quando as coisas no trabalho sejam complicadas. Para que como milhões possa no dia seguinte voltar ao emprego de cabeça erguida, com um sorriso. Mesmo que saiba que no dia seguinte o dono da equipa é agora holandês e o seu colega do lado passe a ser o "menino querido". Por isso, força selecção nacional, façam lá o rapaz orgulhoso.

Wednesday, June 21, 2006

Ukuyéyé @ Mareva Galanter





Pourquoi pas?

Mareva Galanter, uma taitiana, é uma antiga Miss França, trampolim que aproveitou bem para se tornar apresentadora de tv e actriz. Decidida a contagiar o reino musical com o seu exotismo lança agora o seu primeiro álbum intitulado Ukuyéyé. E o (feliz) nome não engana, pois há muito Ukelele e Yé-Yé no seu trabalho. Seguindo os passos de April March, Coralie Clément ou Keren Ann também Mareva recupera o yé-yé francês dos anos 60. E a miss Galanter faz-o bem tendo a originalidade de acrescentar também a tropicalidade dos sons da sua terra natal com igualmente uma pequena dose qb de electrónica.

No álbum desfilam velhos sucessos "recauchutados" celebrizados por raínhas do Yé-Yé como por ex. France Gall, Charlotte Leslie e Jacqueline Taïeb. Apesar do cariz desprentensioso e despreocupado do trabalho Galanter corre sempre o risco de ser comparada com as consagradas divas. A França é a terra do Yé-Yé e uma ex-miss, debutante na carreira musical pode ser para os esquisitos gauleses um atrevimento, mesmo tendo em conta a ligeireza que sempre foi o formato Yé-Yé. Mas nada leve e despretensiosa é a aposta em marketing da sua editora. Além dum site cuidado e dedicado só ao álbum, rodou já seis videoclips promocionais. E os tentáculos da sua propaganda são tão fortes que foi no fráncofono canal M6 (agora muito censurado graças à SportTV) que um "tuga" como eu teve conhecimento precoce da artista mesmo antes do trabalho ter sido lançado.

O cartão de visita de Ukuyéyé é o single e teledisco Pourquoi pas moi? que conta com o toque de Zero Gravitski por outras palavras do produtor Vincent Nayrolles. Os mais atentos poderão reconhecer o local da rodagem como sendo o único e imcomparável monumento da arquitectura retro-utópica que é o Palais Bulles criado por Antti Lovag em Cannes o que me parece perfeito para este tipo de sonoridade que cruza o easy listening, o rock garage e os sons exóticos.

Resta recomendar os links onde poderão descobrir a música de Mareva Galanter e desejar-lhe bonne chance e que continue a dar alegres "yé yé yé"'s e "yó yó yó"'s. :)

Site oficial de Mareva Galanter
Site promocional de Ukuyéyé
Site da AOL com os 6 vídeos
Vídeos no YouTube

Monday, June 19, 2006

Roughnecks - Starship Troopers



Buuuugs!



Quem sempre venerou a faceta mais bélica de Aliens (James Cameron) pode ter ficado desgostoso por faltar uma certa "caça aos bichos" nos outros filmes da saga. De alguma forma o universo do filme Starship Troopers de Paul Verhoeven pode ser considerado como uma espécie de concretização desse desejo de muita carnificina alienígena e de muitos marines massacrados como se fossem "carne para canhão". Se isto até pode ser um deleite para certos fãs de Aliens, o filme de Verhoeven em si, foi sim bastante criticado pelos adeptos do livro original Starship Troopers de Robert A.Heinlein. Sucede que além de "adulterar" as personagens originais da novela, muita da tecnologia quotidiana como armaduras e robôs de combate foi deixada de fora no filme (ao que se sabe por razões económicas e de produção). Mas haverá na verdade alguma novela que resista a uma adaptação de Hollywood? Poucos, muitos poucos e o filme Starship Troopers não é um deles.



Roughnecks - The Starship Troopers, uma série de animação 3D televisiva aproveitando o franchising está a meio caminho do filme e das novelas. Se por um lado continua a aproveitar os personagens e a história do filme, ao menos consegue ter a "liberdade" produtiva de ir mais longe na materialização do universo de Heinlein. Nesta série já são apresentadas as armaduras mecanizadas, os robots de combates, o abundante uso de armas nucleares, outras raças e muitos outros elementos que o torna mais fiel ao livro. Igualmente os soldados da Infantaria são muito mais resistentes e não morrem tão facilmente como no filme. Pela negativa, e com muita pena, a sempre interessante (e polémica) faceta satírica e política do filme (e crucialmente basilar nos livros) foi removida.


Hey! Já não vi naves parecidas em qualquer lado?

Roughnecks apesar de não deslumbrar e de não ter sido um marco na animação computorizada foi no entanto um ambicioso projecto no género que tenta concorrer num sector onde a animação 3D televisiva sempre foi caracterizada pela hegemonia da produtora Mainframe (Reboot, Transformers BeastWars, Spider-Man). E como tantas produções televisivas foi mais uma das séries que nunca foi realmente completada. Do plano original quatro episódios da parte final da história (estavam previstos 40) nunca foram concluídos. A série foi uma produção problemática ($!) e a sua execução foi até mesmo feita com recurso a diferentes empresas CGI. Para cumprir calendário televisivo foi mesmo remontado material usado criando "novos" episódios.



Após alguma insistência de fãs a Sony/Columbia lançou tímidamente DVD's em separado de quatro campanhas militares dos Roughnecks (5 episódios por campanha/DVD). Ainda lançou um DVD suplementar com o material "inacabado/remontado" e um dos episódios finais. Satisfeita com o sucesso da vendas decidiu depois lançar finalmente (no ano passado) todo o material numa caixa económica mas luxuosa mas comprimida em quatros DVD's (cada um com duas campanhas). Mas como não há bela sem senão sacrificou-se os comentários áudio que anteriormente estavam presentes nos DVD's "avulso" já que não havia espaço para mais.



Em Portugal a série foi exibida já dobrada (na RTP ao que me lembro) e a Lusomundo lançou ao que sei as quatro campanhas DVD's editadas lá fora mas não o DVD suplementar ao que parece. Se a caixa vai ainda ter edição nacional isso já não sei mas pensando no tempo que já passou desde o lançamento original não o creio. É pena e lá se tem recorrer ao "import". Isto para se ter mais de 700 minutos de muito barbecue de "aranha", numa série que agradou aos adeptos de Starship Troopers que sejam gregos ou troianos ou por outras palavras da versão livro ou filme. Recomendado a fãs e a xenófobos intergalácticos...

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